Reforma tributária terá nova compensação de créditos tributários a partir de 2026

Reforma tributária terá nova compensação de créditos tributários a partir de 2026

Desvendando a Reforma tributária: Créditos e o novo cenário fiscal

A Reforma tributária está chegando, e com ela, uma nova sistemática para a compensação de créditos tributários. A partir de 2026, a forma como sua empresa recupera impostos pagos vai mudar significativamente, impactando diretamente o dia a dia fiscal e financeiro.

Os pilares da mudança:

Com a introdução da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a ideia é modernizar e simplificar. Veja o que vem por aí:

Compensação de créditos automatizada:

Será feita de forma automática, vinculada ao novo documento fiscal eletrônico (ROC – Registro de Operação de Consumo).

O objetivo é eliminar a demora na recuperação de créditos, calculando-os em tempo real na transação.

Split Payment (Pagamento fatiado):

Este é um dos grandes avanços: o imposto será retido automaticamente no momento da operação e direcionado diretamente ao fisco, sem passar pelo caixa da empresa.

Isso promete maior segurança e redução da inadimplência, mas exigirá uma adaptação na gestão do seu fluxo de caixa.

Continuidade do fechamento mensal:

Mesmo com a automação, o fechamento mensal de débitos e créditos será mantido.

Créditos não aproveitados automaticamente poderão ser demonstrados e solicitados (à Receita Federal para CBS e ao Comitê Gestor do IBS para IBS).

Créditos vedados:

Atenção: alguns itens, como bebidas alcoólicas, tabaco e serviços estéticos, continuarão sem direito a crédito, mantendo as restrições atuais.

O que sua empresa precisa fazer?

A adaptação é crucial para não perder oportunidades e evitar problemas. É fundamental:

Integrar setores: Contabilidade, fiscal, financeiro e jurídico devem trabalhar em conjunto.

Revisar processos: Sua política de preços, prazos e recebimentos pode precisar de ajustes.

Investir em tecnologia: Sistemas que garantam a conformidade com o ROC e o split payment serão indispensáveis.

Capacitar equipes: Garanta que seus colaboradores entendam as novas regras e procedimentos.

Benefícios e desafios da transição:

A expectativa é de menos burocracia, maior transparência e redução de litígios. No entanto, a fase de transição (de 2026 a 2033) será um desafio, exigindo um planejamento minucioso, especialmente para empresas com operações complexas.

Sua empresa já está se preparando para essas mudanças? O planejamento agora fará toda a diferença no futuro!

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